História da Vila de Algodões




Algodões nasceu por volta de 1802 com a chegada dos tropeiros que sempre passavam por essa região, quando um deles um dia resolveu ficar e trazer toda sua família. Este chamava-se Sebastião José de Abreu, que trazia consigo em seu transporte (animal) uma imagem do santo que tinha o seu nome, São Sebastião. Ele, um tropeiro, homem que vivia de transportar alimentos das cidades maiores para as menores, para comercialização, encantou-se pelo clima, e resolveu instalar-se com toda sua família. Tempos depois, surgiu a necessidade de dar um novo nome ao sítio, e por ter uma plantação de algodão na região,foi-se então chamada de Algodões.

Ao passar do tempo o sítio começou a receber novos moradores, e rapidamente cresceu, tornando-se povoado. Logo então começaram a festejar o dia de São Sebastião, primeiro em família, e depois entre a comunidade alí formada, tornando assim uma tradição, todos os anos no dia 20 de janeiro era celebrada a festa do padroeiro São Sebastião.

Essa tradição é mantida até hoje, sofrendo apenas uma alteração nos dias atendendo um pedido da igreja católica a Festa Profana passou a ser realizada nos dias 18 e 19 e a religiosa no dia 20,sempre com o incentivo da comunidade religiosa e da Prefeitura Municipal.


Em 1982, por força da Lei Nº 4.040 de 14 de maio de 1982, o Povoado de Algodões foi elevado a vila e criado o Distrito Administrativo de Algodões, com sede em Algodões, no Município de Quijingue com os seguintes limites:


- Começa nos limites intermunicipais com Euclides da Cunha, à margem do Rio Limoeiro, próximo à foz do Riacho do Tanquinho, desce pelo Rio Limoeiro até o Rio Quijingue e por este abaixo até a foz do Riacho das Cacimbas, pelo qual sobre até sua nascente, daí reta até a nascente do Riacho Olho D´água, pelo qual sobre até o marco nas dividas intermunicipais com Tucano, próximo ao lugar Olho D´água de São José.


1 comentários:

  1. A memória de um povo é sempre um patrimônio que deve ser preservado e até reverenciado com um sentimento épico indestrutível.
    É muito gratificante reconhecer que os vaqueiros e os tropeiros, além de palmilhar este imenso sertão da Bahia de ponta-a-ponta, também ocuparam-se das construções de vilas e cidades que hoje figuram na história deste país.
    Ora, quando uma sociedade se dá conta do valor simbólico que têm as suas origens também eleva a sua autoestima e mais ainda apronfunda o conhecimento sobre as relações entre o homem e o meio, na perspectiva da edificação da Identidade Cultural de um povo.
    Quando tropeiro Sebastião de Abreu escolheu as terras da atual Vila de Algodões para estabelecer-se com a sua família fez uma opção muito inteligente. Desse forma, ele construía uma comunidade familiar situada entre outros centros emergentes, a saber: Cumbe, Triunfo, Tucano, Monte Santo e Itiúba que já se haviam constituído enquanto espaços identitários. Então é bem possível que a Vila de Algodôes sintetise esse grande universo identitário.

    José Plínio de Oliveira

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